Aprenda a Tocar “O Anjo Mais Velho”

Lúdicos e irreverentes, O Teatro Mágico conquistou o público com apresentações que reúnem diferentes segmentações artísticas. E uma música que fez e ainda é um grande sucesso da trupe, é O Anjo Mais Velho. Portanto, não deixe de aprender a tocar essa linda canção e saber mais sobre O Teatro Mágico. Confira!

A canção foi escrita por Fernando Anitelli para seu irmão mais velho Rodrigo Anitelli, O Anjo mais velho, que estava a algum tempo fora do país e depois veio a falecer de câncer.

Se observarmos atentamente a letra da canção, podemos perceber claramente que é uma música feita para alguém que já se foi ou que está há muito tempo ausente. A música fala sobre saudade… sobre a nostalgia dos momentos vividos ao lado do seu irmão, de todos os seus conselhos e ensinamentos … e que independente de tudo, continuará a amá-lo e a lembrar de tudo de bom que ele disse e que a amizade continuará firme, até ele parar de respirar…

Então, coloque todo o seu amor, todo o seu coração para aprender a tocar essa bela canção!

Aprenda a Tocar “O Anjo Mais Velho”

 

 

O dia mente a cor da noite

E o diamante a cor dos olhos

Os olhos mentem dia e noite a dor da gente

 

Enquanto houver você do outro lado

Aqui do outro eu consigo me orientar

A cena repete, a cena se inverte

Enchendo a minh’alma daquilo que outrora eu

Deixei de acreditar

 

Tua palavra, tua história

Tua verdade fazendo escola

E tua ausência fazendo silêncio em todo lugar

 

Metade de mim

Agora é assim

De um lado a poesia, o verbo, a saudade

Do outro a luta, a força e a coragem pra chegar no fim

E o fim é belo, incerto, depende de como você vê

O novo, o credo, a fé que você deposita em você e só

 

Só enquanto eu respirar

Vou me lembrar de você

Só enquanto eu respirar

 

Só enquanto eu respirar

Vou me lembrar de você

Só enquanto eu respirar

 

Enquanto houver você do outro lado

Aqui do outro eu consigo me orientar

A cena repete, a cena se inverte

Enchendo a minh’alma daquilo que outrora eu

Deixei de acreditar

 

Tua palavra, tua história

Tua verdade fazendo escola

E tua ausência fazendo silêncio em todo lugar

 

Metade de mim

Agora é assim

De um lado a poesia, o verbo, a saudade

Do outro a luta, a força e a coragem pra chegar no fim

E o fim é belo, incerto, depende de como você vê

O novo, o credo, a fé que você deposita em você e só

 

Só enquanto eu respirar

Vou me lembrar de você

Só enquanto eu respirar

 

Só enquanto eu respirar

Vou me lembrar de você

Só enquanto eu respirar

O Teatro Mágico

O Teatro Mágico, foi criado pelo poeta-ouvidor-desenhista-músico-malabarista-comediante-o-que-for, Fernando Anitelli em 2003, na cidade de Osasco, São Paulo. E se consolidou como referência na América Latina por sua estética própria, unindo elementos do circo, do teatro, da poesia, da música, da literatura e do cancioneiro popular tornando possível a junção de diferentes segmentos artísticos em um mesmo espetáculo e, pelo uso inovador da internet, para sua divulgação ao público, sendo um dos pioneiros no Brasil a disponibilizar suas músicas para download gratuito.

A trupe que acompanha Fernando é formada por amigos e artistas que acreditaram no projeto que tem como proposta possibilitar a descoberta de cada um em si mesmo e no outro. A intenção é unificar palco e plateia, artista e público, tudo em uma coisa só.

As suas canções, que são embaladas por violões, timbales, guitarra, violino, baixo, chocalho, alfaia, pandeiro, bateria, teclado, saxofone e alguns ruídos pouco perceptíveis, mas extremamente necessários dentro da moldura lírica desse mundo encantado, são inspiradas nas obras de Hermann Hesse, escritor alemão ganhador do Prêmio Nobel de Literatura que apresentou o conceito de teatro mágico (eufemismo para uso de entorpecentes) em seu livro O Lobo da Estepe. Assim, as composições tratam dos personagens que as pessoas precisam assumir nas diversas situações do cotidiano.

Os integrantes da trupe, se maquiam e se vestem de palhaços – que trazem a ideia do “personagem interno” escondido em cada um de nós -, e interagem com o público em passos de dança, números circenses como o malabarismo e outros “truques” que compõem a representação cênica em cada letra.

Apesar de envolver várias expressões artísticas, a linguagem musical e cênica é popular e acessível para todo tipo de público, independente de idade e classe social.

O Teatro Mágico possui cinco álbuns de estúdio: Entrada para Raros, O Segundo Ato, A Sociedade do Espetáculo, Grão do Corpo e Allehop, além de alguns DVDs e álbuns ao vivo.

As composições escolhidas colocam em debate o homem e a sociedade na qual vive. No primeiro CD (Entrada para Raros), a trupe estava imersa num universo paralelo, num lugar onde tudo era possível, falávamos de lutar pelos nossos ideais, pelos sonhos. No “Segundo Ato”, a gente dialoga sobre como realizar isso. É como se a trupe chegasse na cidade e se deparasse com as questões sociais e urbanas, como o cotidiano dos mendigos citados na música “Cidadão de Papelão” ou a problemática da mecanização do trabalho, questionada na canção “O Mérito e o Monstro”. Indo mais além, na música “Xanéu nº5?, há um debate sutil e, por vias opostas, mordaz, sobre o amontoado de informações que absorvemos, sem perceber, assistindo aos programas de TV da atualidade”, explica Anitelli.

O terceiro disco da banda foi lançado em 2011, quase juntamente com o projeto solo de Fernando Anitelli As Claves da Gaveta, intitulado de A Sociedade do Espetáculo.

Grão do Corpo é o quarto álbum do grupo que apresenta apenas onze faixas e uma duração menor do que os anteriores. Álbum de incrível sonoridade e qualidade, mas que se afastava um pouco do caminho seguido nos álbuns anteriores. Criticado por muitos fãs e amados por outros o Grão do Corpo foi premiado pela originalidade da capa do álbum.

Após dois anos divulgando o CD Grão do Corpo, a banda lançou Allehop, um novo álbum com dez músicas, sendo uma delas já conhecida dos fãs: Soprano, antes gravada no álbum solo de Fernando Anitelli, o As Claves da Gaveta.

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